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Canetas emagrecedoras e transplante capilar: medicação impacta procedimento

Cirurgião recomenda suspender as canetas emagrecedoras três semanas antes do transplante para garantir a eficácia do tratamento

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O uso das canetas emagrecedoras, medicamento inicialmente desenvolvido para o tratamento do diabetes tipo 2 e atualmente bastante utilizado como auxiliar no controle de peso, exige atenção especial em pessoas que estão se preparando para realizar um transplante capilar. Médicos reforçam que, com o devido acompanhamento, é possível conciliar o uso do fármaco com o procedimento, desde que observadas orientações específicas.

O que muitas pessoas não sabem é do impacto direto da medicação no processo de sedação venosa, etapa fundamental do procedimento. “As canetas emagrecedoras atuam retardando o esvaziamento gástrico e aumentando a sensação de saciedade. Isso faz com que o alimento permaneça mais tempo no trato digestivo, mesmo após o período de jejum indicado para cirurgias, o que pode trazer um impedimento na sedação, fazendo com que a cirurgia seja adiada”, explica o médico cirurgião Thiago Bianco Leal.



Para o médico, o ponto principal é que o paciente informe o uso do medicamento desde o início da avaliação. “A decisão de realizar a pausa de 21 dias antes da cirurgia não significa que a pessoa precisa abandonar o tratamento. Trata-se de um ajuste temporário para garantir que o jejum necessário à sedação seja realmente eficaz e que o organismo esteja em equilíbrio”, explica.

De acordo com o médico dermatologista e tricologista da Smart Hair Clinic Hudson Dutra, a medicação pode impactar no ciclo capilar de diferentes maneiras. À medida que a melhora do metabolismo com a perda de peso favorece o funcionamento saudável dos folículos pilosos, a perda importante de peso e nutrientes de forma abrupta pode causar queda capilar transitória.

“Não recomendamos que o transplante capilar seja realizado em períodos de queda capilar aguda e intensa”, alerta, ressaltando que o acompanhamento médico multidisciplinar é fundamental para pessoas que desejam realizar o procedimento e fazem uso do medicamento.

“Com o acompanhamento adequado, eu posso autorizar a retomada das canetas emagrecedoras após a cirurgia, sempre de acordo com a evolução de cada paciente. O mais importante é que ele me informe, já na primeira consulta, sobre todas as medicações que está utilizando. Para mim, a comunicação transparente entre médico e paciente é essencial para garantir um transplante capilar seguro, eficaz e com resultados duradouros”, reforça Thiago.

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