O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), celebrou a municipalização do Anel Rodoviário, que será oficializada com a do termo de transferência nesta terça-feira (3/6). Em entrevista ao Estado de Minas, ele destaca que a istração do município a a ter liberdade para operar a maior avenida da capital mineira.

“A gente não podia fazer nada no Anel, assistimos tudo de camarote, e o que assistimos eram só coisas ruins. O Anel nunca foi notícia positiva, sempre foi notícia negativa. Era trânsito engarrafado, acidente, acidente com morte, esse era o nosso Anel Rodoviário e tudo caía sobre Belo Horizonte, mas a gente não podia fazer nada. As responsabilidades que antes não eram nossas, agora serão, e vamos tratá-las diferente”, disse.

Além dos dois viadutos já previstos em convênios com o governo federal no valor de R$ 60 milhões, um no cruzamento com a BR-040, na interseção com a Avenida Cícero Idelfonso, e outro no cruzamento com a Via Expressa, próximo da Arena MRV, o prefeito quer dar uma “cara nova” ao Anel Rodoviário.

“A gente vai dar uma repaginada no Anel, uma cara nova. Vamos nos preocupar com a segurança, fazer mais áreas de escape sem ter que pedir autorização para alguém. Nós temos condições para isso, a Prefeitura de Belo Horizonte é financeiramente viável”, disse, citando ainda obras de drenagem e a construção de uma base de atendimento aos motoristas próximo ao antigo Aeroporto Carlos Prates.

A princípio, a municipalização vai compreender dois trechos que somam 22,9 quilômetros de extensão. No trecho da BR-381, a PBH vai istrar 14,7 quilômetros de estradas que começam no Km 454,4 no bairro São Gabriel, na Região Nordeste, e terminam no Km 469,2 no bairro Madre Gertrudes, na Região Oeste da capital.

No trecho do Anel que a pela BR-040, o município vai istrar um total de 8,2 quilômetros que começam no Km 535,6 no bairro Jardinópolis, até o Km 543,8 no bairro Olhos D’água, ambos os trechos na Região Oeste. A transferência dos demais trechos será feita de forma gradual, por meio da emissão de relatórios técnicos e termos de recebimento.

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

Segundo Damião, novos estudos serão feitos para grandes obras de engenharia em pontos críticos. “Vamos fazer os nossos projetos para as outras grandes intervenções do Anel, como a saída do Betânia, o viaduto sobre a Amazonas, o viaduto sobre a Antonio Carlos. A gente vai fazer os estudos, os projetos, e buscar os recursos. O governo federal já indicou que vai nos ajudar, mas se tiver algum problema, a gente tem recursos”, afirmou.

compartilhe