DISCURSO

Zema ataca esquerda e fala em eleições de 2026 em solenidade da PMMG

Governador de Minas Gerais aproveitou a celebração de 250 anos da Polícia Militar de Minas Gerais para abordar tema eleitoral

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Um dos agraciados com a edição especial da Medalha Alferes Tiradentes, concedida durante a celebração dos 250 anos da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), realizada na noite desta segunda-feira (9/6), na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, o governador Romeu Zema (Novo) aproveitou o momento para abordar a temática eleitoral. Durante o discurso, o chefe do Poder Executivo em Minas Gerais criticou a "esquerda" e a legislação brasileira. Além disso, mencionou as eleições previstas para 2026.

Após afirmar que o país está cada vez mais dominado pelo crime organizado, Zema declarou: "infelizmente, por uma questão de ideologia, proveniente, muito, da esquerda, há uma ideia de demonizar o trabalho da PM e de endeusar os criminosos".

Em seguida, o governador criticou a legislação brasileira, que, segundo ele, seria muito branda com aqueles que a infringem. "Parece que nós temos uma legislação que privilegia o criminoso", declarou. "Se não mudarmos a legislação, estaremos só enxugando gelo", complementou.

Por fim, Zema falou abertamente sobre as eleições de 2026, defendendo, sem citar nomes, a escolha de uma opção alinhada às forças de segurança, geralmente vinculadas a partidos da ala mais radical da direita."Estou muito confiante que, no ano que vem, as urnas darão o recado que o Brasil priorizará o policial", opinou. 

Direitos Humanos

Curiosamente, o discurso do comandante-geral da PMMG, coronel Carlos Frederico Otoni Garcia, foi mais moderado que o do próprio governador. Durante o pronunciamento, o militar mencionou o respeito aos direitos humanos, tema ignorado por Zema.

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Por outro lado, durante uma entrevista coletiva, concedida ao fim da solenidade, o comandante-geral da PMMG se juntou ao governador nas críticas à legislação brasileira. "O que a gente precisa, agora, para que de fato nós tenhamos capacidade de potencializar a segurança pública, já que é um processo, é de um maior rigor nas leis. A Polícia Militar prende muito, mas a lei acaba soltando", disse o coronel. Nós precisamos, hoje, de uma atualização da nossa legislação", concluiu. Zema, por sua vez, não falou com os jornalistas. 

 

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