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A mineração do futuro já começou

a mineração é essencial para o futuro do planeta. Não existe transição energética sem mineração. Painéis solares, turbinas eólicas, carros elétricos – todos dep

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Quando se fala em mineração, muita gente ainda imagina grandes escavações, máquinas pesadas e pouca tecnologia. Mas essa imagem está ficando para trás. O setor vem ando por uma transformação silenciosa – e poderosa. Hoje, inovação é palavra-chave nas mineradoras mais modernas.


Essa mudança ganhou destaque em encontros do setor, onde falei sobre o que estamos chamando de “mineração do futuro”. O conceito é simples, mas ambicioso: um novo modelo de operação, mais inteligente, sustentável, seguro e conectado com a sociedade. Ele se apoia em cinco grandes pilares, todos impulsionados pela inovação.


O primeiro é a força de trabalho do futuro – profissionais com espírito empreendedor, incentivados a propor soluções criativas no dia a dia. Já o segundo, as operações inteligentes, traz tecnologias como inteligência artificial e robótica para dentro da mina: do planejamento à execução, tudo será cada vez mais automatizado, seguro e eficiente.


O terceiro pilar é a sustentabilidade. Imagine um cenário em que os rejeitos de mineração – antes um problema – se tornam matéria-prima para novos produtos. Essa é a lógica da mineração circular, um caminho sem volta. Só no ano ado, 12,7 milhões de toneladas da produção da Vale vieram do reaproveitamento de resíduos. Queremos ir além: até 2030, chegar a 10% de toda a produção de minério de ferro da empresa no Brasil a partir de fontes circulares.


O quarto pilar é o da mineração menos invasiva. Usando dados e inteligência artificial, já conseguimos mapear minas de forma mais precisa, reduzindo impactos ambientais e acelerando a descoberta de novas reservas. E, por fim, o quinto pilar: compartilhar valor com a sociedade. Isso significa ouvir as comunidades, entender seus desafios e construir soluções em conjunto.


Esses princípios já estão em prática na Vale. Criamos um robô capaz de realizar sondagens em grandes profundidades com mais segurança. Lançamos um centro de monitoramento geotécnico de última geração, que pode ser o maior do mundo. E investimos pesado em parcerias: são mais de 200 acordos com universidades e centros de pesquisa, além de um fundo de US$ 100 milhões para startups.


Mas talvez o ponto mais importante seja este: a mineração é essencial para o futuro do planeta. Não existe transição energética sem mineração. Painéis solares, turbinas eólicas, carros elétricos – todos dependem de minerais estratégicos.


A boa notícia é que essa nova mineração já está em curso. Mais inovadora. Mais responsável. Mais conectada com as pessoas e com o meio ambiente. E isso me enche de otimismo.

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