HOMICÍDIO

Vereador que matou ex-noivo em cidade mineira é indiciado

O homem foi indiciado por homicídio qualificado com uso de recurso de emboscada e impossibilidade de defesa da vítima

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Preso temporariamente, o vereador Lucas Coelho, de 33 anos, suspeito da morte do ex-noivo, de 31, em Formiga, no Centro-Oeste de Minas, foi indiciado por homicídio qualificado com uso do recurso de emboscada e impossibilidade de defesa da vítima. E já existe o pedido, por parte da Polícia Civil (PCMG), para que a detenção seja transformada em preventiva.

O crime ocorreu em 29 de maio, no Bairro Sagrado Coração de Jesus. O suspeito é parlamentar de Araújos, na mesma região. Ele havia se apresentado à polícia, em 5 de junho, acompanhado de advogados, e optou por permanecer em silêncio.

O crime foi desvendado graças a imagens do sistema de videomonitoramento Olho Vivo de Formiga. As imagens mostram um carro preto, sem placa, chegando à casa da vítima. Foi possível identificar o suspeito aguardando a chegada do ex e o momento dos disparos efetuados contra a vítima. Depois de cometer o crime, ele entrou no carro e fugiu.

Os policiais civis descobriram que o carro havia sido alugado no dia do crime, em Bom Despacho, a 113 km de Formiga. O veículo foi devolvido à locadora, um dia antes da apresentação do suspeito à polícia.

Brigas e discussões

As investigações revelaram que o suspeito e a vítima tiveram um relacionamento amoroso por um ano, sempre marcado por agressões e ameaças.

Em 15 de fevereiro deste ano, a vítima chegou a procurar a PMMG para registrar um boletim de ocorrência, ocasião em que relatou ter sido agredida, além de ter seu veículo danificado pelo suspeito.

Na delegacia, a vítima contou que tinha recebido ameaças por parte do suspeito, que disse a ela: "Vou derramar seu sangue, você vai sofrer o luto em Formiga".

Segundo o delegado Ricardo Augusto de Bessas, houve um agravante no relacionamento. “ou a ser ainda mais conturbado a partir do momento em que a vítima tomou conhecimento de que ela havia contraído o vírus HIV. A vítima se sentiu prejudicada, porque o investigado era soropositivo e não havia informado essa circunstância para a vítima quando iniciaram o relacionamento.”

Ao analisar mensagens enviadas pelo criminoso para a vítima, por meio de aplicativos, foram confirmados um padrão de violência e a premeditação do crime por parte do suspeito, segundo o delegado.

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