Pai que matou filho de três meses condenado a 31 anos
Exame do IML que comprovou lesões na cabeça e hematoma agudo, na criança, foi determinante para a condenação
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Siga noTrinta e um anos, um mês e dez dias. Essa é a pena para um homem, hoje com 20 anos, pelo crime de homicídio triplamente qualificado cometido contra o próprio filho, um bebê de 3 meses. A sentença será cumprida em regime fechado e o réu está preso desde 2 de fevereiro de 2024. O crime ocorreu em 28 de janeiro do ano ado.
Não só o pai vai pagar pelo ato, mas também a mãe, que foi denunciada por homicídio qualificado, uma vez que as investigações da Polícia Civil comprovaram que a mulher tinha conhecimento da impaciência do pai com a criança e se omitiu no dever de cuidar do filho. Ela ainda não foi julgada.
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O crime
Segundo a investigação, comandada pelo delegado Flávio Teymery, o pai sufocou o filho porque a criança não parava de chorar. Descobriu-se também que o pai não tinha paciência com o menino.
Na época da prisão, o homem alegou que a criança tinha sufocado com uma mamadeira que estava no quarto. Depois de dar a mamadeira, segundo o homem, ele foi para a sala e ficou mexendo no celular.
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No entanto, os indícios de assassinato eram fortes, o que foi confirmado nos exames feito no Instituto Médico Legal (IML). O laudo concluiu que a criança tinha lesões na cabeça, um traumatismo contuso, provocado por algum objeto, e hematoma agudo.
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“Isso descarta o engasgo”, disse à época o delegado Teymery. Pelo que concluiu a polícia, o pai colocou o filho no berço, com a cabeça para baixo, em cima de um cobertor, e pressionou a cabeça da criança até a morte.