Sam Wilson finalmente vai ganhar seu primeiro filme solo como Capitão América. Depois de pegar o escudo de Steve Rogers na série do Disney+, agora é hora de provar que consegue carregar esse peso nas telonas. “Capitão América: irável Novo Mundo” chega aos cinemas em fevereiro, e tudo indica que vai ser bem diferente do que estamos acostumados a ver.
O interessante é que Sam não é igual ao Steve Rogers. Ele não tem soro do supersoldado, não é um soldado da Segunda Guerra e nem tem aquela pegada de “América first” do personagem original. Anthony Mackie está construindo um Capitão América que tem mais a ver com os tempos de hoje, e isso pode ser exatamente o que o MCU precisa.
Por que Sam Wilson é tão diferente dos outros heróis?
Sam Wilson tem uma coisa que a maioria dos super-heróis não tem: ele sabe conversar com as pessoas de verdade. Antes de virar herói, ele trabalhava ajudando veteranos de guerra que voltavam com traumas. Isso significa que ele entende a dor das pessoas de um jeito que poucos conseguem. É como se ele fosse um terapeuta que também sabe voar.
No novo filme, dirigido por Julius Onah, essa habilidade de Sam vai ser testada ao máximo. Ele vai precisar lidar com situações onde ninguém confia em ninguém, e sua capacidade de enxergar o lado bom das pessoas vai ser fundamental. É uma abordagem bem diferente de resolver problemas no soco, como a gente está acostumado a ver nos filmes de herói.
Como funciona a parceria com o presidente Ross?
Uma das coisas mais interessantes do filme é a relação entre Sam e o presidente Thaddeus Ross, interpretado por Harrison Ford. Quem acompanha o MCU sabe que Ross não é exatamente fã dos Vingadores. Ele até ajudou a colocar alguns deles na cadeia no ado. Agora eles precisam trabalhar juntos para resolver uma crise internacional.
Essa parceria promete ser tensa e cheia de conflitos internos. Sam vai precisar usar toda sua diplomacia para lidar com Ross, que não é conhecido por ser uma pessoa fácil. É interessante ver como o filme vai explorar essa dinâmica, especialmente porque Ross sempre foi mais do tipo “atira primeiro, pergunta depois”, enquanto Sam prefere conversar antes de partir para a briga.
O que torna este filme especial dentro do MCU?
“Capitão América: irável Novo Mundo” está sendo descrito como um thriller político, o que é bem diferente dos filmes de ação pura que estamos acostumados. O filme vai ter mais suspense, mais intriga e menos pancadaria. É como se fosse um filme de espionagem, mas com o Capitão América no meio.
O elenco também promete muito. Além de Harrison Ford, o filme traz Danny Ramirez, Rosa Salazar e Giancarlo Esposito. Cada um desses atores tem um estilo próprio, e juntos podem criar uma química interessante na tela. Giancarlo Esposito, especialmente, é conhecido por fazer vilões memoráveis, então deve ter alguma surpresa guardada para os fãs.
Qual o legado que Sam Wilson quer construir?
Sam Wilson não está tentando ser o Steve Rogers 2.0. Ele está criando sua própria versão do que significa ser Capitão América. Em vez de liderar com punhos de ferro, ele lidera com compreensão e empatia. Em vez de resolver tudo na força, ele prefere conversar e entender os dois lados da história.
Isso pode ser exatamente o que o mundo precisa agora. Vivemos em tempos onde todo mundo está brigando e ninguém quer ouvir o outro lado. Sam representa uma alternativa a isso. Ele mostra que ser forte não significa ser agressivo, e que às vezes a melhor forma de vencer uma batalha é evitar que ela aconteça. É uma mensagem poderosa e que pode ressoar muito bem com o público atual.