Fabiano Moraes
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Marcela Soares fala sobre julgamento das mulheres: 'Me seguem escondido'

A jovem também garantiu que ex-colegas e famosos são s do seu conteúdo em plataformas de conteúdo adulto

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Depois de viralizar como a jogadora de futsal dispensada por estar em plataformas adultas, Marcela Soares, 21 anos, virou um nome quente nas redes — e alvo de julgamentos. A atleta, que viu sua renda multiplicar por 100 após entrar em plataformas de conteúdo +18, agora enfrenta uma nova batalha: o hate vindo principalmente de outras mulheres.

“É engraçado. Me chamam de tudo nas redes, mas os mesmos que me julgam são os que me seguem escondido. Já vi nomes de ex-companheiras e ex-treinadores assinando meu conteúdo. A hipocrisia é real. E a curiosidade também (risos). Depois que virei notícia famosos também am”, revela.

Do anonimato nas quadras ao estrelato online, Marcela diz que virou “símbolo de liberdade, sensualidade e coragem” – cutucando de frente o moralismo que ainda domina o esporte e parte da sociedade. E ela não tem planos de recuar. Pelo contrário, ela pretende conciliar com o esporte.

“Não é fácil. Me chamam de vulgar, interesseira, dizem que me vendi... Mas, ao mesmo tempo, recebi muito apoio e muitos relatos de outras atletas. São pessoas defendendo a liberdade e se chocando com o meu salário. Cheguei a receber R$ 500 por mês, era bizarro. Para voltar ao esporte, vão precisar aceitar meu lado hot”, diz.

Marcela ficou conhecida na semana ada após revelar que foi expulsa de um time de futsal por vender vídeos picantes e nudes. Nas redes, ela deu detalhes. “A decisão [do time] nunca foi comunicada formalmente dessa forma. Nesses casos, tudo é feito de forma velada, né? Mas nos bastidores era nítida que a decisão estava ligada à minha plataforma +18. A gente sente o boicote”.

Além da polêmica, Marcela revelou que recebeu propostas de realities e campanhas publicitárias — o que só aumentou o incômodo de quem prefere vê-la em silêncio. Ela, no entanto, prefere focar no universo +18 e no esporte por enquanto.

“Muita gente torce o nariz quando vê uma mulher livre ganhando dinheiro com o próprio corpo. Ainda mais quando essa mulher veio do esporte, que é um ambiente cheio de moralismo e machismo velado. Mas eu não volto atrás. Já lutei demais para me esconder de novo.”

Apesar de estar holofotes só agora, Marcela diz que sempre enfrentou julgamentos. “Ser gostosa sempre foi um problema. Desde a base, me olhavam diferente, me rotulavam. Na internet também. Quando mudei de cidade mais ainda. Quando eu postava uma foto com short mais curto no treino, era apontada. Quando entrei no Privacy, fui crucificada. Não vou mais me importar, virei o jogo”.


As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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